“Ele era uma boa compainha, mas não era um bom companheiro”

Já parou para refletir sobre isso? Às vezes, nos encontramos ao lado de alguém que é uma boa companhia, mas não necessariamente um bom companheiro. A diferença pode ser sutil, porém significativa no seu relacionamento.

É essencial termos essa percepção para não confundirmos as coisas. Caso contrário, corremos o risco de manter relacionamentos amorosos com pessoas maravilhosas, mas continuarmos infelizes, com uma sensação estranha e de abdicação constante. “Ele é tão interessante, mas não temos conexão. Ela é muito divertida, mas temos pouca coisa em comum.”

Essa pessoa pode ter muitas qualidades: engraçado, inteligente, agradável, dedicado… No entanto, pode não ser lá essas coisas quando se trata de ser um bom companheiro para VOCÊ! Ele é ótimo, mas não é compatível com o que você espera e acredita. Faz sentido até aqui?

O cotidiano de um relacionamento envolve necessidades, atitudes e características que são peculiares. Vai além de simplesmente ser uma boa companhia, como quando estamos com um amigo querido, por exemplo. “Será que posso querer terminar com alguém tão perfeito, mesmo que não seja um bom companheiro para mim? Não seria loucura?”

Às vezes, o medo de não encontrar outra boa companhia nos faz hesitar e dificulta a mudança nos relacionamentos, mas também nos impede de buscar alguém que seja mais do que isso. Você pode optar por permanecer onde está, aceitando a situação e se dando por satisfeita, mas não acha pouco diante do que você merece?

Jéssica Barcelos Ferrari

Psicóloga e Piscanalista

(CRP: 16/4407)

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